
Pedagogia do Oprimido
"A Pedagogia do Oprimido" é uma obra fundamental da educação e da pedagogia crítica escrita pelo educador brasileiro Paulo Freire. Publicado originalmente em 1968, o livro tornou-se uma das obras mais influentes do pensamento educacional do século XX, especialmente em países em desenvolvimento.
A obra de Freire descreve um método de educação transformadora que busca romper com o sistema opressor que marginaliza as classes menos favorecidas da sociedade. Freire argumenta que a educação tradicional, que ele chama de "educação bancária", trata o aluno como um recipiente passivo de conhecimento, impondo-lhe informações sem permitir que ele participe do processo de construção de seu próprio aprendizado. Freire defende uma abordagem mais participativa e engajada, na qual o aluno não é apenas um receptor passivo de informações, mas sim um participante ativo no processo de aprendizado.
A ideia central do livro é a de que a educação deve ser uma ferramenta de libertação e transformação social, e não apenas um meio de reproduzir as desigualdades sociais. Freire descreve um processo de aprendizado dialógico, no qual o aluno é encorajado a participar ativamente do processo educativo, questionando e desafiando as ideias pré-concebidas, a fim de construir seu próprio conhecimento e capacidade de pensar criticamente.
"A Pedagogia do Oprimido" é um livro desafiador e inspirador, que ainda tem uma relevância significativa nos dias de hoje. É uma obra que desafia a noção de que a educação é neutra e objetiva, e propõe uma abordagem crítica e engajada na qual a educação é vista como uma ferramenta fundamental de transformação social. Para educadores e estudantes interessados em desenvolver um pensamento crítico sobre a educação e sua relação com a sociedade, "A Pedagogia do Oprimido" é uma leitura indispensável.
Os três principais pontos
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Dialogo
Freire enfatiza a importância do diálogo no processo educativo, defendendo que a aprendizagem é um processo que deve ser construído em conjunto entre educador e educando. O educador social precisa aprender a ouvir e valorizar as experiências e conhecimentos dos alunos, promovendo um diálogo aberto e respeitoso.

Critica
Freire propõe uma educação crítica que promova a conscientização e a reflexão sobre a realidade social. O educador social precisa aprender a ajudar os alunos a analisar criticamente a sua própria realidade e a perceber as estruturas sociais e políticas que perpetuam a exclusão e a desigualdade.

Transformação
Freire argumenta que a educação não deve ser vista como uma atividade neutra, mas sim como uma ferramenta de transformação social. O educador social precisa aprender a utilizar a educação como uma forma de empoderar os alunos, ajudando-os a se tornarem agentes de transformação social em suas próprias comunidades.
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