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Quando as Palavras Ficam de Férias

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Estimular a percepção da comunicação não verbal, promovendo a empatia e a escuta sensível. A dinâmica leva os participantes a reconhecer como o corpo expressa emoções e necessidades, mesmo quando as palavras dizem o contrário.

🎯Objetivo:

Não pare por aqui! Descubra outras dinâmicas e atividades para educadores e líderes.

Promova a interação e o pensamento crítico com a dinâmica Quem Sou Eu?. Estimule a comunicação, a escuta ativa e a formulação de perguntas estratégicas em seu grupo.

👣Passo a Passo:

01

Divida o grupo em equipes e proponha pequenas cenas do cotidiano, mas sem nenhuma fala:

  • Pedir um favor a um colega apressado;

  • Chegar atrasado e tentar se explicar;

  • Fazer as pazes depois de uma briga;

  • Esperar alguém que não vem.

O público observa e tenta adivinhar o que acontece — o foco é a criatividade.

02

Agora os grupos fazem outras cenas do cotidiano, mas agora podendo usar apenas três palavras por personagem (ex.: “oi”, “não”, “desculpa”, “agora”, “espera”).
O corpo continua sendo a principal forma de expressão. O 
grupo precisa perceber que as palavras não são tão essenciais quanto poderia parecer.

03

O educador pausa e chama para a reflexão "a gente estava falando da forma mais antiga de comunicação que existe: a voz do corpo.”

“Às vezes a boca diz ‘tá tudo bem’, mas o corpo grita ‘tô cansado’.
Às vezes o sorriso esconde um pedido de ajuda.”

Agora em roda de conversa o educador lista situações que o corpo fala, mas não fala de forma tão clara, como um ombro para baixo, isso pode significar cansaço, tristeza, desanimo talvez outra coisa.

O Educador pede exemplos de situações que os participantes viveram que a falta de entender a mensagem do corpo gerou algum atrito

💡Dicas:

Mantenha o humor até o fim do segundo momento — a virada ganha força quando o grupo está relaxado e aberto.

Valide as percepções — o objetivo não é adivinhar certo, é aprender a perceber.

Finalize com uma metáfora: “As palavras são faróis, mas o corpo é o mar. Quem aprende a ler o corpo navega melhor entre as emoções dos outros.”

Situações Adversas:

Problema: O grupo sente vergonha de se expressar com o corpo.

Solução: O educador pode começar dramatizando uma situação engraçada — o humor desarma a vergonha.

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Problema: O grupo tenta adivinhar “certo ou errado” as emoções.

Solução: Reforce que o foco não é acertar, é sentir e descrever o que o corpo transmite.

Problema: Alguns não levam a sério o momento final de reflexão.

Solução: Use perguntas simples e diretas.

Adaptação Spolin: 

Utilize o princípio de "mostrar, não contar," reforçando que os participantes devem usar o corpo e a voz para transmitir significado, sem depender de palavras. Essa abordagem estimula a criatividade e a atenção aos detalhes da expressão não verbal.

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